Ideologia, autonomia e formação de professores
Com desenvoltura e conhecimento teórico aprofundado, Leonardo Fabio Martinéz Pérez percorre questões ligadas ao ensino de Ciências a partir de uma perspectiva histórica e crítica do próprio conhecimento científico. Ao desenvolver suas ideias, o autor transcende o lugar comum sobre esse tema e apresenta, por meio das lentes da filosofia e da epistemologia, o ensino de Ciências de maneira reflexiva. No segundo momento, Pérez recorre à análise do discurso para avaliar diferentes cursos de licenciatura e mestrado e sua influência na formação crítica de professores e na autonomia docente. Um livro que demonstra as dificuldades, os sucessos, as contradições e os limites impostos pela lógica disciplinar ditada pelo currículo de Ciências e as implicações dessa limitação no desempenho do professor ao preparar e ministrar suas aulas.
Autor deste livro.
Ao discutir a atuação de professores de segunda língua ou língua estrangeira, este livro reúne trabalhos realizados a partir de dissertações de alunos das primeiras duas turmas do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da Unesp, câmpus de São José do Rio Preto, da área de Linguística Aplicada. Os trabalhos analisam diversas situações de ensino/aprendizagem e oferecem sugestões de encaminhamento de novas investigações. Estimulam assim o desenvolvimento de novas pesquisas, fortalecendo, cada vez mais, a área de Linguística Aplicada. A coletânea é de especial interesse para a formação de pesquisadores e professores de línguas, pois apresenta estudos que discutem assuntos relacionados aos processos de ensino e de aprendizagem em diferentes contextos escolares nacionais.
Este livro se insere no campo da história da educação contemporânea compreendida como parte da história da cultura, e propõe uma ruptura com as clássicas matrizes disciplinares legadas pelo conhecimento moderno.
O autor busca refletir sobre a força da lealdade à palavra dada, valor que, para algumas pessoas, determina julgamentos frequentemente contrários aos deveres e a qualquer outro valor moral necessário à existência da sociedade.
Historicizar as relações econômicas da escola permite desnaturalizar a materialidade da cultura escolar, a relação das escolas, dos professores e dos alunos com os objetos e recursos didáticos, bem como com as tecnologias educacionais. É por entender que as relações econômicas estão atravessadas por elementos culturais que se busca desenvolver aqui uma história econômica da escola urbana entendida no cruzamento e no confronto de uma diversidade de fontes, mas também de diferentes áreas do conhecimento.
Em um percurso no qual se entrelaçam debates teóricos e metodológicos sobre alfabetização, Mortatti destaca o problema do método como objeto de estudo privilegiado da reflexão pedagógica no Brasil. Essa escolha serve de eixo a uma reconstrução da história da alfabetização, que vai do aparecimento da Cartilha maternal (1876) às pesquisas sobre psicogênese e ontogênese da língua efetuadas nos anos 1980.