Poucos cursos paulistas oferecem a disciplina Música em sua grade curricular, embora os documentos nacionais para o curso de Pedagogia apontem pra a inserção de disciplinas artísticas em seu currículo, pois seu “núcleo de estudos básicos” considera “Artes” como um de seus componentes. Esta obra pretende apresentar aspectos referentes à situação do ensino musical em cursos de Pedagogia paulistas, de modo a contribuir com dados específicos às grandes questões ligadas à implantação da Música na educação básica, temática bastante relevante no momento em que o Brasil se encontra, destacando-se, em especial, a questão do conhecimento em música e o papel da música no currículo da escola regular e nos cursos de formação acadêmico-profissional de professores.
É mestre em Música e licenciada em Educação Musical pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Formada em piano erudito e popular pela Escola Municipal de Música e pela Escola de Música do Estado de São Paulo. Tem experiência como educadora musical em escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental na rede pública e privada e como formadora de educadores no projeto “Tocando e cantando... fazendo música com crianças” – Fundunesp/Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes. Atualmente é professora no curso de pós-graduação em Educação Musical da Faculdade de Campo Limpo Paulista e atua como professora de Música no ensino fundamental da rede municipal de Guarulhos.
Uma viagem pela música e pela atividade intelectual de Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski, Música e universidade na cidade de São Paulo mostra como esses compositores professores desenharam um novo cenário na produção musical paulistana e colocaram-na em evidência tanto na academia quanto nos meios musicais mais evidentes.
O tema Mediação Cultural Social é aqui tratado por autores de vários países e conjunturas. A principal característica deste livro é justamente o trânsito entre o campo da arte e o da educação. Os textos são reunidos em quatro tópicos: questões gerais em torno do conceito ou do campo da mediação; experiências de mediação em museus ou centros culturais; a mediação no âmbito da educação formal; e possibilidades de reconstrução social que a relação com o campo da arte e da cultura potencializa. As experiências relatadas com base nos contextos francês, espanhol, português e norte-americano servem de contraponto para pensar as demandas e as especificidades da realidade brasileira na área de mediação.
No decorrer da história do teatro, várias experimentações são feitas no sentido de deslocar a ação cênica para um espaço não concebido como edifício teatral. Desde o começo do século passado, diretores adotam a prática com o intuito de causar estranhamento, alterar e expandir possibilidades de leitura de textos dramáticos. Nos espetáculos analisados por Evill Rebouças, o espaço é fator preponderante nesse universo de descobertas e é sempre explorada a tensão entre a semântica própria de cada lugar e a proposta fabular que se opõe ao significado histórico entranhado naqueles locais. O autor se apoia em áreas complementares de pesquisa; recorre, por exemplo, à topofilia para fundamentar o seu discurso, o que enriquece seu estudo, pois são extrapoladas as fronteiras dos estudos específicos sobre o teatro. Este livro contribui para experiências futura s que visem a uma práxis fundamentada em conceitos mais amplos do fazer artístico hoje.
Este livro é resultado de pesquisa e reflexão prodigiosas sobre o teatro em São Paulo nos anos de 1980. A elaboração analítica de um panorama exaustivo da produção comercial produz os critérios necessários ao exame da trajetória de dois grupos - Teatro União e Olho Vivo e Apoena/Engenho Teatral -, que, por opções ética, política e estética, atuaram à margem do circuito, pagando o preço da incompreensão crítica e da invisibilidade social. Em reviravolta histórica, esses mesmos grupos se tornaram referência para a quase totalidade dos jovens que assumiram a cena - igualmente marginal - desde o final do século XX e que respondem pelo que há de melhor na cena paulista da primeira década do século XXI. Estamos diante de obra de referência: o professor Alexandre Mate expõe a experiência de grupos essenciais em nossa cena mais exigente e generosamente disponibiliza material valioso para novas pesquisas.
"O leitor que estiver enveredando pela primeira vez em um documento desta natureza vai se surpreender pela amplitude da abordagem. Além da descrição detalhada de técnicas de arco, dos inúmeros exercícios de arcadas e exemplos de ornamentações, o texto, por vezes, nos surpreende e nos diverte também. Leopold, fala dos desafios que um mestre enfrenta, desabafa, lastima e tece críticas de maneira inesperadamente sincera para os nossos dias. Não se trata unicamente de um método de violino, mas também de um tratado sobre a maneira de ensinar e aprender música."