Em memória das vítimas do Holocausto

Notícia
Notícias
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Uniforme usado por judeus no campo de concentração, com sapatos de madeira como calçados. Auschwitz-Birkenau State Museum

Em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertavam, na Polônia, Auschwitz-Birkenau, o maior dos campos de extermínio criados pelos nazistas. Em 2005, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), reafirmando os princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, instituía essa data como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. 

Para homenagear as vítimas e sobrevivente dos campos de concentração e promover a lembrança dos horrores perpetrados pela barbárie nazista para que não se repita jamais, a Editora Unesp faz uma seleção de títulos que abordam direta ou indiretamente o tema. Os livros estão com 20% de desconto até 1° de fevereiro. Veja abaixo: 

A assimetria e a vida
Autor: Primo Levi | Organizador: Marco Belpoliti  Páginas: 304 | De R$ 58 por R$ 46,40

Nos artigos e ensaios aqui reunidos, Primo Levi discute o significado do campo de concentração, comparando-o a algo que simultaneamente é e não é humano. Na primeira parte, o pensador italiano busca explicar o enigma Auschwitz, do qual foi um dos sobreviventes, e seus desdobramentos no pós-guerra. Na segunda, apresenta textos especulativos sobre temas científicos, históricos e literários.

O ofício alheio
Autor: Primo Levi |  Páginas: 289 | De R$ 58 por R$ 46,40

Em textos publicados esparsamente entre 1964 e 1984, o químico, escritor e testemunha do Holocausto Primo Levi faz “incursões nos ofícios alheios, caça ilegal em zonas proibidas”, transitando pela zoologia, astronomia, a literatura e pelas ciências naturais. Revelando-se o mais caprichoso dos botânicos, dos zoólogos e dos linguistas, também fala dos autores que lhe são caros, explica-nos por que escreve e reflete sobre a ligação entre o mundo natural e o cultural. E termina por nos oferecer uma forma oblíqua – mas preciosa – de autobiografia. Com prefácio de Italo Calvino e nota biográfica de Ernesto Ferrero.

Depois de 1945 
Autor: Hans Ulrich Gumbrecht |  Páginas: 360 | De R$ 54 por R$ 43,20

Combina um relato autobiográfico ao sobrevoo sobre a história alemã e a história global após a Segunda Guerra Mundial, oferecendo reflexões perspicazes sobre Samuel Beckett e Paul Celan, uma exegese detalhada do pensamento de Martin Heidegger e Jean Paul Sartre e análises insuspeitadas sobre fenômenos culturais que vão de Edith Piaf até o Relatório Kinsey

Correspondência 1928-1940 Adorno - Benjamin - 2ª edição
Autor: Theodor W. Adorno e Walter Benjamin|  Páginas: 488 | De R$ 76 por R$ 60,80

A correspondência entre Walter Benjamin e Theodor Adorno se insere entre os textos mais importantes produzidos durante a ascensão do nazismo. Ela esclarece embates a respeito do destino do pensamento dialético, além de expor com clareza a saga dramática dos intelectuais alemães diante do nazismo. Além disso, as cartas revelam a amizade, a parceria e a afinidade intelectual ímpar cultivada por quase 20 anos.

O tempo da História 
Autor: Philippe Ariès|  Páginas: 352 | De R$ 58 por R$ 46,40

O historiador francês produziu os oito ensaios que compõem esta obra entre 1946 e 1951, ainda sob o impacto da Segunda Guerra Mundial. No livro, ele reflete sobre a História a partir de experiências pessoais, autobiográficas, e analisa as diversas concepções da História então existentes – conservadoras, marxistas, científicas e existenciais.

Os anos de chumbo
Autor: Frederico Mazzucchelli |  Páginas: 432 | De R$ 74 por R$ 59,20

Reunião de nove ensaios sobre a economia e a política internacional durante o período que se estende da hegemonia inglesa no século XIX até a eclosão da Segunda Guerra Mundial. A Primeira Guerra Mundial, a emergência dos Estados Unidos como nação líder e a Grande Depressão são alguns dos temas aqui tratados.

Anti-semitismo e nacionalismo, negacionismo e memória 
Autor: Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus |  Páginas: 248 | De R$ 38 por R$ 30,40

O intuito do livro é analisar a trajetória e as propostas da Revisão Editora, desde sua fundação, em 1987 até 2003. Logo no início, a Revisão divulgou propostas que contestavam a existência do Holocausto, o que a aproximou do movimento denominado revisionismo histórico, com adeptos nos Estados Unidos e Europa. Neste contexto a Revisão é tida como o principal polo divulgador das propostas negacionistas no Brasil.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp