Vencedor do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024: 1º lugar na categoria Ciências Biológicas, Biodiversidade e Biotecnologia. Mauro Galetti faz sua estreia com um livro que é um misto de autobiografia com reflexão sobre o futuro da vida na Era dos Humanos, o Antropoceno. Reunindo experiências de viagens a lugares inóspitos, como as ilhas de Galápagos, Bahamas e Bornéu, e a formação como cientista, Um naturalista no Antropoceno é um livro inspirador que irá transformar nossa visão da natureza. Com o olhar crítico e humorado, o autor nos leva a refletir sobre o papel do ser humano no planeta Terra e discute maneiras de como podemos sobreviver ao Antropoceno.
Os escritos de Johann Wolfgang von Goethe sobre as ciências naturais. Embora seja conhecido principalmente por sua vastíssima obra literária, Goethe foi também, durante mais da metade de sua vida, um dedicado homem de ciências. Este volume traz uma seleção dos escritos de Goethe sobre os mais diversos domínios das ciências naturais, com destaque para morfologia, botânica, anatomia, zoologia, osteologia, geologia, mineralogia e meteorologia.
Mauro Galetti faz sua estreia com um livro que é um misto de autobiografia com reflexão sobre o futuro da vida na Era dos Humanos, o Antropoceno. Reunindo experiências de viagens a lugares inóspitos, como as ilhas de Galápagos, Bahamas e Bornéu, e a formação como cientista, Um naturalista no Antropoceno é um livro inspirador que irá transformar nossa visão da natureza. Com o olhar crítico e humorado, o autor nos leva a refletir sobre o papel do ser humano no planeta Terra e discute maneiras de como podemos sobreviver ao Antropoceno.
Stuart Firestein mostra que o percurso da ciência está repleto de enganos e erros, o que, como defende o autor, é desejável e bom. De fato, ao longo da História, cientistas erraram bem mais do que acertaram. Leitura divertida e acessível, este livro torna a ciência mais atraente ao expor suas falhas, desafiando a visão convencional do fracasso. Nas palavras do autor, “Cada fato na ciência foi duramente conquistado e tem um rastro de fracassos atrás de si. Esses fracassos não devem ser ocultados; devem ser realçados.”
A floresta amazônica cobre mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, entre os territórios de nove nações diferentes. Representa mais da metade da floresta tropical remanescente do planeta. Está realmente em perigo? Que passos são necessários para salvá-la? Para entender o futuro da Amazônia, é preciso saber como sua história foi forjada: nas épocas das grandes populações pré-colombianas, na "corrida do ouro" de conquistadores, nos séculos de escravidão, nos esquemas dos ditadores militares do Brasil nas décadas de 1960 e 1970 e nas novas economias globalizadas, nas quais a soja e a carne bovina brasileiras agora dominam, enquanto o mercado de créditos de carbono aumenta o valor da floresta em pé. Susanna Hecht e Alexander Cockburn mostram em detalhes convincentes o panorama de destruição, analisando muitos fatos no calor da hora, e também põem em relevo o extraordinário ímpeto dos defensores daquele ecossistema, bem como o surgimento de novos mercados ambientais. Passando por fatos marcantes dessa luta pela preservação da floresta, a exemplo do assassinato de Chico Mendes, este livro contribui substancialmente para atualizar e organizar o conhecimento disponível para o grande público a respeito das reais condições atuais da floresta, da miríade de desafios restantes e dos luzes que se veem no horizonte.
Este livro foi concebido com a finalidade de apresentar a apiterapia, tratamento com as abelhas ou com seus produtos para prevenção ou tratamento de diversas enfermidades, visando associar o conhecimento tradicional aos dados obtidos cientificamente. A apiterapia tem sido empregada em vários países e o Brasil tem se destacado não só pela diversidade de matéria-prima para as abelhas, como também pelas pesquisas sobre produtos apícolas. Este livro apresenta também informações sobre os produtos apícolas, seu uso pelas abelhas e pelo homem, evidências científicas e aplicações na apiterapia.
A proposta deste livro é produzir uma contra narrativa sobre as relações entre as pessoas, as drogas e as cidades na região latina, e assim ocupar o espaço de embate frente às “monoculturas” do saber e das escalas pautadas por um modelo eurocêntrico íntimo das violências praticadas e reproduzidas historicamente no continente. O texto é um testemunho construído por um compilado de situações que foram experenciadas, sentidas e percebidas pelo autor, e assim interpretadas e conectadas ao texto como análise de pesquisa – um registro científico bastante pessoal.
O volume engloba dois textos clássicos do estudo acerca dos animais, o Tratado dos animais, de Étienne Bonnot de Condillac, e Sobre a inteligência dos animais, de Charles-Georges LeRoy. As duas pequenas obras-primas aqui reunidas dão testemunho de uma reviravolta ocorrida na época das Luzes, quando se abre uma brecha nos domínios da metafísica clássica e da teologia, e o animal deixa de ser o outro do homem e os humanos podem se reconhecer como simples animais.
Os ensaios aqui reunidos, escritos em 1842 e 1844, revelam o subsolo de reflexões e aperfeiçoamentos que precedeu a publicação da obra magna de Charles Darwin, A origem das espécies, de 1859. Publicados em 1909, após cuidadosa edição feita por Francis Darwin, filho de Charles, evidenciam como a teoria darwinista passou por longo processo de decantação e aperfeiçoamento.
O presente estudo de cenários prospectivos teve como ponto de partida e motivação as incertezas, preocupações, esperanças e empenho em fortalecer a universidade pública e a produção científica no Brasil. Ao nos perguntarmos qual será a situação das instituições públicas de ensino superior e da pesquisa no Brasil de 2040, o presente estudo não tem pretensão preditiva, isto é, não se pretende asseverar como será de fato o futuro ou traçar as probabilidades de ocorrência de certos eventos. Seu objetivo é, por meio da construção de cenas futuras, trazer ao debate público os caminhos aos quais podem nos direcionar as decisões tomadas no presente. Busca-se, assim, promover uma reflexão coletiva sobre qual direção estamos tomando e aonde desejamos ou precisamos chegar, em termos de ensino superior e pesquisa acadêmico-científica no Brasil. Ao longo da elaboração deste livro, entre 2020 e 2021, partimos de tendências, potencialidades, obstáculos e desafios que podem significar pontos de inflexão para a universidade pública e a ciência no país, como desigualdades no acesso ao ensino superior, dificuldades financeiras e sistemático corte de recursos públicos, incorporação de novas tecnologias ao ensino e à pesquisa acadêmica, ataques à legitimidade do conhecimento científico, tensionamento das autonomias financeira, administrativa e acadêmico-científica das universidades públicas, evasão de pesquisadores, mercantilização da educação superior, assim como um contexto mais amplo de tensões e acenos de instabilidade política no país e preocupações cada vez mais prementes com problemas ambientais.