Em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas libertavam, na Polônia, Auschwitz-Birkenau, o maior dos campos de extermínio criados pelos nazistas. Em 2005, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), reafirmando os princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, instituía essa data como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Em memória às vítimas e sobrevivente dos campos de concentração e promover a lembrança dos horrores perpetrados pela barbárie nazista para que não se repita jamais, a Editora Unesp faz uma seleção de títulos que abordam direta ou indiretamente o tema. Os livros estão com 30% de desconto até 31 de janeiro. Veja abaixo:
Diante do extremo
Autor: Tzvetan Todorov | Páginas: 461 | De R$ 84 por R$ 58
Todorov mergulha em vasta literatura memorialista dos sobreviventes de campos de concentração, nazistas e soviéticos, e em depoimentos de agentes desses regimes para nos mostrar que a vida nesses lugares, ao contrário do que é comum que se acredite, não perdeu sua dimensão moral. Nos relatos de que se vale o autor, encontramos entre os detentos as mais variadas demonstrações de companheirismo, fidelidade incondicional e resignação estoica, mas também atos de covardia e traição, obviamente compreensíveis em seu contexto.
A assimetria e a vida
Autor: Primo Levi | Organizador: Marco Belpoliti Páginas: 304 | De R$ 62 por R$ 43,40
Nos artigos e ensaios aqui reunidos, Primo Levi discute o significado do campo de concentração, comparando-o a algo que simultaneamente é e não é humano. Na primeira parte, o pensador italiano busca explicar o enigma Auschwitz, do qual foi um dos sobreviventes, e seus desdobramentos no pós-guerra. Na segunda, apresenta textos especulativos sobre temas científicos, históricos e literários.
O ofício alheio
Autor: Primo Levi | Páginas: 289 | De R$ 62 por R$ 43,40
Em textos publicados esparsamente entre 1964 e 1984, o químico, escritor e testemunha do Holocausto Primo Levi faz “incursões nos ofícios alheios, caça ilegal em zonas proibidas”, transitando pela zoologia, astronomia, a literatura e pelas ciências naturais. Revelando-se o mais caprichoso dos botânicos, dos zoólogos e dos linguistas, também fala dos autores que lhe são caros, explica-nos por que escreve e reflete sobre a ligação entre o mundo natural e o cultural. E termina por nos oferecer uma forma oblíqua – mas preciosa – de autobiografia. Com prefácio de Italo Calvino e nota biográfica de Ernesto Ferrero.
Depois de 1945
Autor: Hans Ulrich Gumbrecht | Páginas: 360 | De R$ 58 por R$ 40
Combina um relato autobiográfico ao sobrevoo sobre a história alemã e a história global após a Segunda Guerra Mundial, oferecendo reflexões perspicazes sobre Samuel Beckett e Paul Celan, uma exegese detalhada do pensamento de Martin Heidegger e Jean Paul Sartre e análises insuspeitadas sobre fenômenos culturais que vão de Edith Piaf até o Relatório Kinsey.
Correspondência 1928-1940 Adorno - Benjamin - 2ª edição
Autor: Theodor W. Adorno e Walter Benjamin| Páginas: 488 | De R$ 82 por R$ 65
A correspondência entre Walter Benjamin e Theodor Adorno se insere entre os textos mais importantes produzidos durante a ascensão do nazismo. Ela esclarece embates a respeito do destino do pensamento dialético, além de expor com clareza a saga dramática dos intelectuais alemães diante do nazismo. Além disso, as cartas revelam a amizade, a parceria e a afinidade intelectual ímpar cultivada por quase 20 anos.
Os anos de chumbo
Autor: Frederico Mazzucchelli | Páginas: 432 | De R$ 79 por R$ 55,30
Reunião de nove ensaios sobre a economia e a política internacional durante o período que se estende da hegemonia inglesa no século XIX até a eclosão da Segunda Guerra Mundial. A Primeira Guerra Mundial, a emergência dos Estados Unidos como nação líder e a Grande Depressão são alguns dos temas aqui tratados.
Anti-semitismo e nacionalismo, negacionismo e memória
Autor: Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus | Páginas: 248 | De R$ 42 por R$ 29,40
O intuito do livro é analisar a trajetória e as propostas da Revisão Editora, desde sua fundação, em 1987 até 2003. Logo no início, a Revisão divulgou propostas que contestavam a existência do Holocausto, o que a aproximou do movimento denominado revisionismo histórico, com adeptos nos Estados Unidos e Europa. Neste contexto a Revisão é tida como o principal polo divulgador das propostas negacionistas no Brasil.