O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído nacionalmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data é uma referência ao dia em que o Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, foi morto em 1695, na Capitania de Pernambuco, hoje Alagoas.
Zumbi dos Palmares nasceu em 1655. Recebeu o nome de Zumbi, que vem do quimbundo (dialeto angolano) nzumbi, que significa fantasma. Apesar de ter nascido livre, em 1662 foi capturado por soldados e entregue ao padre António Melo, que o batizou na igreja católica com o nome de Francisco. Sob os cuidados do padre, estudou latim e português e o ajudava nas missas. Mas, em 1670, aos 15 anos de idade, fugiu para o Quilombo dos Palmares, que reunia escravos que haviam fugido de fazendas, senzalas e prisões. Tornou-se seu líder na resistência com as diversas expedições militares. Morreu lutando contra a escravidão.
Para discutir e refletir sobre a escravidão no Brasil e em outros país, a cultura africana e questões raciais, a Editora Unesp oferece 20% de desconto em títulos de seu catálogo que abordam essas temáticas. A promoção é válida até 24 de novembro.
Em costas negras
Autor: Manolo Florentino | Páginas: 312 | De R$ 60 por R$ 48
A obra é uma grande contribuição para a historiografia brasileira. Resultado de uma vasta pesquisa sobre o tráfico atlântico de escravos, este livro retoma a perspectiva econômica e social para entender os complexos processos históricos. Manolo Florentino propõe uma instigante análise para compreender a migração compulsória que representou uma das bases da formação histórica brasileira.
A abolição - 9ª edição
Autora: Emília Viotti da Costa | Páginas: 144 | De R$ 42 por R$ 33,60
Em linguagem acessível, inclusive para o público leigo, Emília Viotti da Costa apresenta o complexo cenário político, econômico, social e ideológico que levou à abolição no país, enfatizando que, embora tenha sido uma conquista, a libertação dos escravos foi apenas um primeiro passo em direção à emancipação dos negros no Brasil.
Abolição
Autor: Seymour Drescher | Páginas: 736 | De R$ 115 por R$ 92
Nesta obra clássica e indispensável sobre o tema da escravidão e dos movimentos abolicionistas dos séculos XVIII e XIX, Seymour Drescher analisa o aparente paradoxo da escravidão em plena era do Iluminismo. Ele confronta os fundamentos políticos e sociais do “princípio de liberdade” da Europa Ocidental com o papel pioneiro e decisivo do continente na globalização tanto da escravidão quanto da abolição da escravatura.
Da senzala à colônia - 5ª edição
Autora: Emília Viotti da Costa | Páginas: 560 | De R$ 80 por R$ 64
A autora demonstra que a abolição dos escravos no Brasil representou apenas uma etapa na liquidação da estrutura colonial, mas golpeou duramente a velha classe senhorial e coroou um processo de transformações que se estendeu porto da a primeira metade do século XIX eque prenunciava a transição da sociedade senhorial para a empresarial, do trabalho escravo para o assalariado, da Monarquia para a República.
Brasil: história, textos e contextos
Autora: Emília Viotti da Costa | Páginas: 352 | De R$ 64 por R$ 51,20
Este volume reúne ensaios que cobrem um variado espectro temático que vai da independência do Brasil à crise mundial do século XXI. O material ensaístico é complementado por depoimentos da autora, que, além de iluminar os contextos que subjazem ao conteúdo abordado, inscrevem a própria historiadora como personagem de seu tempo.
Memória em branco e negro
Autora: Teresinha Bernardo | Páginas: 208 | De R$ 40 por R$ 32
Recuperar a memória da cidade de São Paulo com base em seus extremos. A partir desta proposta, a autora desenvolve uma análise comparativa entre duas experiências imigratórias bastante distintas: os italianos e os africanos. Graças a essa correlação, a obra nos oferece um olhar amplo do mundo urbano-industrial paulistano do início do século XX.
Festa de negro em devoção de branco
Autor: José Ramos Tinhorão | Páginas: 160 | De R$ 34 por R$ 27,20
Alicerçado em uma minuciosa pesquisa histórica, este livro demonstra como a cultura africana, levada a Portugal pelos negros escravos, influenciou e foi influenciada no contato com a cultura católica lusitana. O autor nos mostra como esse encontro de diferentes, ainda que pautado em interesses políticos e religiosos,resultou na expressão de uma nova identidade cultural – uma festa de iguais.
Gente negra na Paraíba oitocentista
Autora: Solange Pereira Rocha | Páginas: 336 | De R$ 64 por R$ 51,20
Este livro, que recebeu o Prêmio Anpuh-Tese, trata de famílias negras de pessoas escravas e livres na província da Paraíba, trazendo à tona as lutas pela construção de autonomia social e econômica num universo escravista. Enfoca ainda a questão fundiária, mostrando como o fenômeno da apropriação da terra levou a uma conjuntura marcada por enormes propriedades agrárias.
Espiritismo e religiões afro-brasileiras
Organizadores: Artur Cesar Isaia e Ivan Aparecido Manoel | Páginas: 344 | De R$ 60 por R$ 48
Assinados por historiadores e cientistas sociais, os textos deste livro abordam as nuances de cada tempo na trajetória do espiritismo. A obra percorre outros países e épocas em busca de exemplos que lancem luz sobre o cruzamento do espiritismo com as religiões de origem africana. Ao longo das páginas, um universo de caboclos, pretos-velhos, exus, marinheiros, sereias, soldados e entidades vindas do oriente revelam as características marcantes do que se pode chamar de um “espiritismo brasileiro”.
Desafios contemporâneos da África
Organizador: Carlos Lopes | Páginas: 216 | De R$ 52 por R$ 41,60
Considerado o pai da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral foi um dos mais carismáticos líderes africanos, desempenhando importante papel político e cultural na luta de libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. O livro discute o impacto do pensamento de Cabral e sua relação com os debates contemporâneos sobre raça, identidade, nação, democracia, liderança e ética.
A Revolução Sul-Africana
Autora: Analúcia Danilevicz Pereira | Páginas: 176 | De R$ 29 por R$ 23,20
A autora recria o ambiente que deu origem à revolução enraizada em condições históricas peculiares – a contradição entre classe e raça. Analúcia Danilevicz Pereira mostra como, nesse cenário emerge sua liderança máxima, Nelson Mandela, explicando a trajetória ainda pouco conhecida do político que se tornaria modelo mundial de resistência.
As Revoluções Africanas
Autor: Paulo Fagundes Visentini | Páginas: 192 | De R$ 29 por R$ 23,20
A obra traça o cenário que levou às revoluções de cunho social ou socialista na África, nos anos 1970. Para o autor, tais movimentos têm os mesmos traços políticos e compartilham a mesma conjuntura que, na época, estimulam revoluções em países do Terceiro Mundo. Com um ingrediente a mais: os movimentos de libertação tardia das colônias portuguesas.
Trabalho compulsório e trabalho livre na história do Brasil
Autores: Ida Lewkowicz, Manolo Florentino e Horacio Gutiérrez | Páginas: 144 | De R$ 24 por R$ 19,20
Os padrões de trabalho compulsório, no Brasil colonial e imperial, registrados pela mão de obra indígena e a escravidão de africanos e seus descendentes, para o trabalho livre, a partir da grande imigração estrangeira, são temas dessa obra, que enfoca ainda a história das mulheres e, por fim, lança um olhar aos pequenos trabalhadores e aos percalços do trabalho infantil.
O X de Malcolm e a questão racial norte-americana
Autor: Vladimir Miguel Rodrigues | Páginas: 202 | Download gratuito
Esta obra aborda duas formas de representação da história de Malcolm Little (1925–1965) ou Al Hajj Malik Al-Shabazz, conhecido como Malcolm X. O autor compara duas biografias do ativista – o livro Autobiografia de Malcolm X, de 1965, do escritor e jornalista Alex Haley, e Malcolm X, filme de 1992 dirigido por Spike Lee –, apontando as aproximações e distanciamentos entre as produções literária e cinematográfica.
Viola crioula
Autora: Fabiana Miraz de Freitas Grecco | Páginas: 191 | Download gratuito
O livro compara a morna, um gênero poético-musical de Cabo Verde, com a modinha e o lundu, que se firmaram no Brasil no transcorrer do século 18. O objetivo é delinear o percurso que teria sofrido a morna desde o seu primeiro registro, naquele século, discutindo os possíveis traços em comum entre ela e as cantigas populares brasileiras mencionadas e discutir até que ponto a morna seria o resultado da adaptação do lundu e da modinha brasileiros à sociedade mestiça de Cabo Verde.